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ATIVIDADES TURÍSTICAS REALIZADAS POR COMUNIDADES INDÍGENAS NAS RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL TUPÉ E PURANGA CONQUISTA.

Produtividade Acadêmica - UEA

 RESUMO: Na presente pesquisa as investigações teóricas e empíricas têm como centralidade a região do Baixo Rio Negro, particularmente quatro comunidades criadas recentemente nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável do Tupé (núcleo do Diakuru e aldeia Tuyuka) e da Puranga Conquista (comunidade Cipiá e Tatuyo), as quais realizam atividades turísticas visando a obtenção de renda, adotadas como uma alternativa frente as limitações de uso do território em uma Unidade de Conservação. Por meio da pesquisa busca-se refletir sobre uma região onde dinamiza-se o “fenômeno turístico indígena”, cujas motivações das comunidades para adotá-lo são, para além da obtenção de renda, a conjuntura de novos processos de territorialização e de reelaborações culturais.

LÓCUS DA PESQUISA


Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé


A RDS do Tupé é uma Unidade de Conservação localizada na margem esquerda do Baixo Rio Negro, próxima ao centro urbano de Manaus, distante em seu ponto de maior aproximação cerca de 25 km. Criada por meio do Decreto Municipal no 8044, de 25 de agosto de 2005, possui uma área de 11.973 hectares, ocupando um quadrilátero mais ou menos regular entre os igarapés Tatu e Tarumã-Mirim (SCUDELLER et al, 2005, p.12). Ao sul, seu limite é o Rio Negro; a leste, o Igarapé Tarumã-Mirim; a oeste-norte, o Parque Estadual do Rio Negro - Setor Sul (MARCHAND, 2014). Conforme consta no Plano de Gestão da RDS do Tupé, nela há seis comunidades ribeirinhas. Ressalta-se que as comunidades, foco da pesquisa, não estão contabilizadas nos dados oficiais da RDS em virtude de terem sido criadas recentemente, conforme é possível constatar no mapa.


Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista


A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista foi criada por meio da Lei Estadual N° 4015 de 24/03/2014 e possui aproximadamente 76.936 hectares. Nela estão situadas 15 comunidades, a saber: Bela Vista, Deus Proverá, Tatulândia, Caioé, Baixote, Araras, Santa Maria, Terra Preta, Vila Nova do Chita, Pagodão, e Barreirinha, Boa Esperança, Nova Esperança, São Francisco do Solimõeszinho Nova Canaã. De acordo com dados disponíveis no site do Instituto Socioambiental (ISA, 2014) é formada por partes da Área de Proteção Ambiental (APA) da Margem Esquerda do Rio Negro Setor Aturiá-Apuauzinho, e principalmente (85%) de partes do Parque Estadual (Parest) do Rio Negro Setor Sul. Assim como na RDS do Tupé, as comunidades indígenas nas quais realizaremos a pesquisa, não constam nos dados oficial do órgão responsável pela gestão, pelos mesmos motivos – terem sido criadas recentemente.

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PESQUISADORES PARTICIPANTES

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Jocilene Gomes da Cruz (Coordenadora)​

Cristiane Barroncas Maciel Costa Novo

Josiane Nascimento da Silva

Katiuscia da Silva Auzier

Luana Cristina dos Santos Dias

Atrelado a esse projeto de pesquisa está sendo estruturado um projeto de extensão que tem como título provisório “PURANGA UMAARA: tecendo em conjunto diálogos interculturais e práticas educativas/formativas”.

Parceiro

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Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT - UEA), Av. Leonardo Malcher, 1728, Praça 14, Manaus, Am - Brasil.

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