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TURISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA ANÁLISE MULTI E TRANS-ESCALAR

 

Coordenação Geral: Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz

 

A pandemia da COVID 19 impactou todos os setores de atividades, incluindo, naturalmente, o setor turismo, fortemente abalado pelas restrições à mobilidade em geral.

Esses  impactos permeiam diferentes escalas geográficas, que vão do mundial ao local, sendo, efetivamente, nos lugares em que o turismo acontece, que os desdobramentos da crise sanitária são sentidos de forma direta. Além disso, nações e localidades com maior dependência econômica do turismo são aquelas que, efetivamente, estão se ressentindo mais com a crise no setor.

Este é o pano de fundo sobre o qual se estrutura esta pesquisa, que objetiva produzir uma análise multi e trans-escalar dos impactos da pandemia da Covid 19 sobre o setor turismo, a partir de estudos de caso focados em algumas nações, regiões e localidades em diferentes condições de desenvolvimento econômico e com distintos graus de dependência da atividade turística. Com isso, espera-se produzir um entendimento amplo e fundamentado sobre desdobramentos da pandemia sobre o setor e fornecer subsídios à formulação de políticas públicas no Brasil.

Participam desta pesquisa, certificada no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/3647036494804752), pesquisadores e estudantes das cinco macrorregiões brasileiras e de Argentina, Portugal, França e Moçambique.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

 

Passo 1: Definição/escolha das sub-regiões e municípios que serão estudados – a escolha das sub-regiões e dos municípios poderá ser feita com base na conhecida relevância desses lugares enquanto receptores de turistas nos respectivos estados, devendo-se, também, levar em conta aspectos como a taxa de dependência da região ou localidade em relação ao turismo (participação no PIB; Base de dados do IPEA; Pólos de Turismo definidos pelo MTur).

 

Passo 2: Levantamento de dados sobre as regiões/localidades escolhidas – para além dos dados quantitativos (dimensionamento do fluxo de turistas/ano, por exemplo), espera-se a produção de informações qualitativas como origem dos turistas (nacionais/estrangeiros), segmentos mais importantes (lazer, religião, eventos, negócios, visitação a áreas protegidas etc), presença de Domicílios Particulares de Uso Ocasional, ocorrência de festas/eventos catalisadores de fluxos concentrados no tempo, visitação de um dia, existência de parque hoteleiro (regional/nacional/internacional) etc.

 

Passo 3: Identificação dos principais impactos da pandemia sobre o turismo nacional/regional/local – juntamente com a diminuição brusca dos fluxos de turistas, diversos desdobramentos decorreram da crise sanitária provocada pela Covid-19, como fechamento de estabelecimentos comerciais fortemente dependentes da atividade turística (bares, restaurantes, meios de hospedagem em geral, agências de turismo, empresas de eventos, prestadores de serviços de guia e de lazer, locadoras de automóveis etc.), demissão de trabalhadores, redução brusca na arrecadação de impostos pelas municipalidades, entre outros.

 

Passo 4: Identificação de ações tomadas por governos locais e nacionais no sentido de minimizar os efeitos da crise sobre o setor (programas, planos, projetos, decretos etc.).

 

POSSÍVEIS FONTES DE INFORMAÇÃO

* Ministérios do Turismo (Brasil, França, Irlanda, Portugal, Moçambique) e outros Organismos Públicos com relação direta com a atividade, como é o caso da EMBRATUR no Brasil

* Secretarias Estaduais e Locais de Turismo (a depender do país)

* Convention & Visitors Bureau

* Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV), Associação Brasileira da Indústrias de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), dentre outras associações presentes no Brasil e demais países sob análise

* Conselhos Gestores de Unidades de Conservação

* Assembleias Legislativas

* Mídias com alta reputação (jornais e revistas impressos ou em versão digital)

 

INSTRUMENTOS DE PESQUISA

 

Dada a impossibilidade de deslocamentos espaciais e, consequentemente, de realização de trabalhos de campo para observação e maior aproximação com os objetos empíricos da análise, sugere-se, entre os instrumentos de pesquisa a utilização apenas de entrevistas. Neste caso, de modo a padronizar os resultados, sugere-se, no caso de utilização desse instrumento, a realização de entrevistas semi-estruturadas com, por exemplo, agentes públicos, empresários ou outros sujeitos diretamente implicados.

 

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Universidade de São Paulo (Coordenação Geral)

Centro Universitário FAM (São Paulo)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Universidade Federal Fluminense

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Maranhão

Instituto Federal do Maranhão

Universidade Federal de Pernambuco

Instituto Federal de Pernambuco

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Pará

Universidade do Estado do Pará

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Universidade Federal do Amazonas

Universidade do Estado do Amazonas

Universidade Federal do Amapá

Instituto de Ensino Superior do Amapá

Université Paris I - Sorbonne

Universidade de Coimbra

Universidade Nova de Lisboa

Universidade Pedagógica de Moçambique

Universidade Púnguè (Moçambique)

Universidade de Buenos Aires

PESQUISADORES EQUIPE AMAZONAS

Arístocles Rannyeri Nascimento de Lima

Cristiane Barroncas Maciel Costa Novo

Déborah Rayanne Cabral Nogueira

Glaubecia Teixeira da Silva

Katiuscia da Silva Auzier

Mayra Laborda Santos

Susy Rodrigues Simonetti

Thais Zucheto de Menezes

Mais informações: https://sites.google.com/view/turismo-em-tempos-de-pandemia/p%C3%A1gina-inicial

Parceiro

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Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT - UEA), Av. Leonardo Malcher, 1728, Praça 14, Manaus, Am - Brasil.

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